sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011


Uma das proposta de Cartaz da CF 2011. 
Como já publiquei na história da CF  ela uma campanha que visa   conscientizar sobre algum tema especifico e esse ano é Sobre o Meio Ambiente com Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta e lema é: A Criação Geme em Dores de Parto. (Romano: 8,22)
Veja a história da CFs


Melhores infomações no Site
CNBB
Material da Campanha de 2011

O cartaz oficial

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Oração atendida



Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito. 
No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anuncio de emprego.Ele foi,  viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do que eu, e foi embora.
No caminho, um garoto lhe deu uma rosa no ônibus ele chateado joga a rosa fora.  E ao chegar em casa briga com Jesus.
É assim que me tratas? É assim que me amas ?
E vai dormir. Em sonho, Jesus lhe diz:
O emprego era seu, mas você não confiou e desistiu antes mesmo de lutar;
aquela rosa foi eu que te dei... inspirei aquela criança a lhe dar!!!
O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado, em vez de você dar a  rosa a ela, jogou fora.
Você entendeu como Jesus age na sua vida?
Ele abre as portas te mostra o caminho mas a tua fé é tão pouca que desiste no primeiro obstáculo. Não desista confie que Jesus pode agir  na sua vida.
Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé.Acredite.
Ele não promete, simplesmente faz!!!!!!


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Brigar com Deus?

Essa música do padre Zezinho, chamada de briga com Deus,  conta uma história da perda de filhos para Deus.  Uma canção sem dúvida marcante,  ela te faz perguntar se de fato Deus tem razão em algumas decisões, contudo, ela é uma profissão de Fé quando diz: 
 "Só briguei porque, sabia que Ele me ouvia"  
Em vários momentos temos essa prática de brigar com Deus e perguntar o motivo de uma  dor, de uma tristeza ou alguma decisão que por ironia do momento (não do destino), decidimos errado ou escolhem  por nós, infligindo-nos o espinho  de dor.  Brigar com Deus faz parte da intimidade da oração,  onde Deus se torna um amigo que  se pode questionar, se pergunta os motivos de certas dores da vida. Em nenhum momento Deus quer ser tratado como um Ser que dita regras, que não pode ser questionado ou interrogado.  Mas, precisamos entender que sofremos por nossa própria escolha ou decisão, não existe castigo dado por Deus. O ser humano decide errado, vejamos o caso do Genesis, onde o ser Humano aceita um conselho de um outro ser inferior e decidindo contra  o Criador. E quando erra,  em  vez de de se apresentar ao Deus da Vida, ele se esconde, tentando fugir.  Mas, quando decidimos errado, ou cometemos qualquer erro, devemos buscar o colo Deus,   pois, Ele nos ama e não pergunta onde nós erramos, porque isso ele já sabe, certamente só vai  perguntar porque fugimos Dele.... 
Se erramos,  nos apresentemos a Deus pedindo a graça da misericórdia.  Pois, o seu amor é infinito para com os pecadores arrependidos....           

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Felicidade é algo que você decide por princípio.


Receita de Dona Cacilda   
Recebi através de e-mail
Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução..
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas....
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças.E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.. Depois me pediu para anotar: 

Como manter-se jovem: 
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.  
Deixe que os médicos se preocupem com isso. 
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.  
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!) 
3. Aprenda sempre:  
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.  
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer! 
4. Aprecie mais as pequenas coisas 
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.  
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela! 
 6. Quando as lágrimas aparecerem  
Aguente, sofra e ultrapasse.  
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.  
VIVA enquanto estiver vivo.. 
7. Rodeie-se das coisas que ama: Q
uer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. 
O seu lar é o seu refugio. 
8. Tome cuidado com a sua saúde: 
Se é boa, mantenha-a..  
Se é instável, melhore-a.  
Se não consegue melhora-la , procure ajuda. 
9. Não faça viagens de culpa.. Faça uma viagem ao centro comercialaté a um país diferente,  
mas NÃO para onde  haja culpa 
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.  
E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa? 
Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma mensagem sua.  
Mas se puder pelo menos partilhe com alguém!


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Você é Responsável.

Existem certas coisas das quais não se´pode fugir, por mais que se queira. Uma delas e a responsabilidade. O ser humano não pode fugir de ser responsável por si mesmo, por seus atos,  e até pelos amigos que o cercam. Sempre que se toca neste assunto, é feita a mesma afirmação, há uma pequena dúvida da parte de muita gente. Certo jovem com conversava sobre esse tema ele me fez uma interrogação que me levou a reflexão.
"Será que sou responsável pelos outros?"
Então, tentei explicar que ninguém duvida da própria responsabilidade consigo mesmo e isso é natural. Todos  sabem que se tornam responsáveis por seus atos, e sendo assim, são responsáveis por si mesmo. O que pouca gente aceita é que cada um se faz também responsável pelo seu próximo, pelas pessoas que estão ao seu redor, por todos aqueles com quem convive.
Para  que este ponto seja entendido, é preciso  definir alguns conceitos com clareza. Somos todos dotados de liberdade de arbítrio, por isso podemos escolher livremente nossas ações.
Esta liberdade nos torna responsáveis perante a nossa consciência e perante a sociedade. Da mesma forma que nossos atos nos fazem responsáveis por nós mesmo, também fazem com que outras pessoas nos vejam, nos julguem e até mesmo sigam os nossos passos. Tudo que fazemos ou  falamos pode influênciar a mentalidade do outro de forma positiva ou negativa. Se cumprimos o nosso dever dando bons exemplos com palavras e gestos ao nossos amigos e podemos até citar um provérbio.
  "As palavras são anões, enquanto as boas ações são gigantes"
Seja uma ponte
Não sabemos de quem é tal frase mas merece uma reflexão, somos responsáveis pelas nossas ações e de como ela é entendida pelo os outros, você deve dizer que agora descobri que tenho um peso maior que poço carregar. Existe pessoas que tenta se furta desse direito, se escondendo atrás de máscaras de drogas legais ou ilegais, no entanto é preciso que se tenha isso na mente não se pode fugir da liberdade de esolher, pois, quando não escolhemos já estamos exercendo o direito da escolha. Não tem como viver no mundo como uma ilha pois, até a ilha em  suas fundações está ligada ao continente.  Então pense nisso você é responsável por si e pelo os outros.
Tenha em si essa certeza, você é responsável pelo que você cativa, então cative o bem  






quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Uma Carta.

      Minha  menina!

Sei que descobri que  tem dois pais ou aquele sua mãe te apresentou como pai não é de fato o teu pai, deve  te deixar confusa.  Sei que   muitos devem me achar um cara que foi omisso ou que deixei vocês partirem sem nada fazer. Fiz tudo que podia para te manter ao meu lado, inclusive fui a justiça  exigindo que tu tivesse o direito de carregar o meu sobrenome e  o nome dos teus avós paternos,  mas não podia atrapalhar os projetos de tua avó, tua mãe ou de qualquer pessoa que te ama.
Esse fato me faz recorda o texto da Bíblia Sagrada I Reis 3  que tem uma frase no versículo 26b.

"Rogo-te, meu senhor, que dês a ela o menino vivo; não o divida"

Prefiro que você esteja inteira e Feliz que dividida entre o teu Pai e a tua Mãe.  A mulher preferia sofrer a ausência do filho do que te-lo em pedaços,  essa foi a minha escolha. 
Agora sabendo que você esta feliz,  com saúde me deixa um pouco aliviado, não interessa quem acertou ou errou, interessa que preciso de você bem para trilhar o seu caminho, para descobrir as alegria da juventude as responsabilidade de ser gente.  
Não quero que condene a sua mãe ou que me condene, preciso que você ame, aquele que te amam verdadeiramente, que seja essa criança que sonha, que se alegra  e que viva a vida  e agora sabendo  que esse teu Pai te ama e nunca deixou de te amar. Que  em todos os momentos, fica recordando do teu sorriso de tua alegria, aquela risada. 
Sabe minha filha, gostaria muito de te fala isso tudo pessoalmente, mas,  não é possível,  espero que você leia esse texto e me mande um recado me dê noticias.
  Não vou te implora que  que me aceite, pois,  não tenho esse direito, sei que tem lido algumas coisas no meu blog ou  no meu perfil.  Então aguardo noticias te convidando para passar uns dias em minha casa, para que possamos nos conhecer um pouco.
   Do Seu Pai.... 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Familia


O maior tesouro da humanidade.

do flerte ao casamento


texto: Luis Fernando Veríssimo

FLERTE:  É quando ela é toda sorrisos e, você, cheio de nove-horas e gentilezas.  Ficam naquela conversa mole por mais de 10 minutos, riem de qualquer bobagem que um fala pro outro. E, quando ela anda, você crava os olhos naquele belo traseiro, imaginando coisas...
Isto é um flerte. Este é um estágio do relacionamento, que só tem vantagens. 
Você a chama para sair, a noite toda é só de risadas e bons momentos.Mas, depois do primeiro amasso, isso já vira um...

CASO:  Esta é outra etapa gostosa.  Começa a rolar um sexozinho, mas nada muito adiantado, porque, afinal, ela não équalquer uma.Daí, já pinta aquele negócio de ligar um pro outro a cada 15 minutos, só pra dizer que está com saudades.
Começam a sair mais constantemente e rola aquele papo de 'Temos um relacionamento'.Mas se esse relacionamento durar mais de 1 mês, pronto, aí já é um...
 
NAMORO: Isto significa que você não pode mais comer ninguém, além dela.
Nem mesmo dar uns beijinhos ou olhar pra traseira de outra.
Tem que ligar todo dia, mesmo se não estiver com saudades, senão...Sair sábado com os amigos? Esqueça!
Rever as amigas? Pior ainda!
Nesta fase, você ainda está apaixonado e aceita tudo que ela faz, pede e fala.Tudo gira em torno dela: horários, passeios, amigos, turmas... E quando menos espera, aquela deusa maravilhosa, a mulher da sua vida, a mais perfeita descrição de um ser humano, te põe um cabresto, coloca as esporas e monta em você.
Isto vai te deixar mal, desanimado, triste... Mas, como você gosta dela, aceita tudo. Até a idéia de comprar as alianças. É quando você acaba, quase sem perceber, num... 

NOIVADO:  Pois é... Agora você já se comprometeu com Deus e o mundo.Se não casar, fica com fama de hipócrita, sem-vergonha, mau caráter, aquele que só queria se aproveitar da coitadinha....
E pra não passar por isso, acaba aceitando o...

CASAMENTO:  
Fudeu. Agora, não tem mais tempo pra nada, a não ser trabalhar pra ganhar dinheiro e dar uma vida confortável pra ela, que vai gastar tudo no seu cartão de crédito.Pior que isso, só se tiver filhos. Aí, vai ter que trabalhar dobrado, ou triplicado, quadriplicado, dependendo do tamanho da prole. Quanto ao sexo, pesquisas demonstram que:

 
Anos de Casamento / N° de relações Mensais (em média)
1 ano = 27 relações
2 anos = 23 relações
3 anos = 18 relações 
4 anos = 12 relações
5 anos = 8 relações 
6 anos = 5 relações
7 anos = 3 relações
8 anos = 2 relações
9 anos = 1 relação
Oferecemos-lhe um modelo de carta
para você se despedir de sua esposa:
 
'Cara ex-esposa,
Como você não tem tempo pra falar comigo e este assunto a irrita com facilidade, relato nesta carta as seguintes estatísticas:
Durante o ano passado, tentei seduzi-la 365 vezes, obtendo êxito em apenas 36 vezes.
Abaixo, exponho os motivos do meu fracasso:
 
 
Motivo / Vezes 
Podia acordar as crianças = 48
Fazia frio = 26
Fazia calor = 34
Você estava cansada = 43
Estava com dor de cabeça = 27
Estava com o estômago cheio = 36
Estava de mau humor = 49
Estava naqueles dias = 36
Estava com o esmalte fresco = 30
TOTAL  = 329

E mesmo nas 36 vezes que obtive êxito, a relação não foi satisfatória porque:
Você disse que eu terminei muito rápido = 10
Tive de lhe acordar para dizer que tinha acabado = 12
Você me deu um joelhada no saco = 01
Broxei quando você comentou que o teto do quarto precisa de uma pintura = 02
Pensei que você tinha morrido, já que não se mexia = 11
TOTAL  = 36

Um abraço do seu ex-marido,

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Saga de um Vaqueiro

Vou pedir licença pra contar a minha história... como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias... Mesmo sendo forte, o coração é um menino... Que ama e chora por dentro, e segue seu destino, Desde cedo assumi minha paixão, de ser vaqueiro, de ser um campeão, nas vaquejadas sempre fui batalhador, consegui respeito por ser um vencedor...
Da arquibancada uma morena me aplaudia, Seus cabelos longos, olhos negros, sorria, Perdi um boi naquele dia lá na pista, mas um grande amor surgia em minha vida...
Naquele dia começou o meu dilema, Apaixonado por aquela morena, cada boi que eu derrubava, ela aplaudia e eu, todo prosa, sorria...
Então começamos um namoro apaixonado, ela vivia na garupa do meu cavalo, meus planos já estavam, traçados em meu coração, de tê-la como esposa ao pedir a sua mão,
Que tristeza abalou meu coração, quando seu pai negou-me sua mão, desprezou-me, por eu ser um vaqueiro, pra sua filha só queria um fazendeiro, a gente se encontrava, sempre às escondidas, e vivia aquele amor, proibido, cada novo encontro era sempre perigoso,
Mas o nosso amor era tão gostoso, decidimos então fugir, pra outras vaquejadas,
Iríamos seguir, marcamos um lugar, pra gente se encontrar,
Mas na hora marcada ela não estava lá, voltei em um galope, saí cortando vento, como se procura uma novilha, num relento, e tudo em mim chorava por dentro...
E tudo em mim chorava por dentro...
Veio me contar, que mandou ela pra longe, Onde o vento se esconde, e o som do berrante se desfaz Um fruto do nosso amor, Ela estava a esperar...
Fiquei desesperado, por tamanha maldade, Pensei fazer desgraça, mas me controlei, E saí pelo mundo, um vaqueiro magoado, só por que um dia eu amei...
Passaram muitos anos, e eu pelo mundo, de vaquejada, em vaquejada, sempre a viajar,
Era um grande vaqueiro, mais meu coração, continuava a penar...
Um dia eu fui convidado, pra uma vaquejada, naquela região...
Pensei em não voltar lá, mas um bom vaqueiro, nunca pode vacilar, nunca mais soube de nada, do que lá acontecia, Eu fugia da minha dor, e da minha agonia, ser sempre campeão, era a minha alegria, depois de dezessete anos, preparei-me pra voltar, como um campeão, queria aquele prêmio pra lavar meu coração,
Mas sabia que por lá, existia um vaqueiro, começou a vaquejada em uma disputa acirrada, eu botava o boi no chão, ele também botava, eu entrei na festa,
E ele lá estava, Eu fiquei impressionado, como ele era valente, Tão jovem e tão forte, e tão insistente, Eu derrubava o boi, E ele sempre a minha frente, chegava o grande momento, de pegar o primeiro lugar, os bois eram mais fortes, ele não iria derrubar. E sorri comigo mesmo "desta vez eu vou ganhar"...
Quando me preparava, pra entrar na pista, quando olhei de lado, quase escureci a vista, quando vi uma mulher, aquela que foi a minha vida segurei no meu cavalo, para não cair.  Tremi, fiquei nervoso, quando eu a vi,  enxugando e abraçando, O vaqueiro bem ali.
Entrei na pista como um louco, O bate-esteira a percebeu, Andei foi longe do boi,
"Há isso nunca aconteceu!"
O Vaqueiro entrou na pista, e eu fiquei a observar, ela acenava, ela aplaudia e ele, o boi a derrubar, Derrubou o boi na faixa, Ganhou o primeiro lugar...
Fiquei desconsolado, envergonhado eu fiquei, perdi o grande prêmio.  Isso até eu nem liguei, mas perder aquele amor  não me conformei, ela veio sorridente, em minha direção,
E trouxe o vaqueiro, pegado em sua mão, olhou-me nos meus olhos, falou com atenção:
"Esse é o nosso filho, que você não conheceu, sempre quis ser um vaqueiro, como você, um campeão e pela primeira vez, quer a sua Benção..."
Eu chorava, de feliz, abraçado, com meu filho. Um vaqueiro, como eu, eu nunca tinha visto,Posso confessar, "o maior prêmio,Deus me deu..."
"Essa  música conta um  pouco do meu namoro com uma  pessoa que foi  especial, que  se tornou a mãe de minha única Filha."  Pena que não aconteceu o final feliz!!!!!

Seios Femininos, fonte de Vida


Para levar em conta.
Um homem atraente de meia idade , entrou em um bar e se sentou. Antes de fazer o pedido percebeu que alguns homens mais jovens em uma mesa perto da sua,  bebiam e riam dele.
Lembrou-se que usava uma lapela rosa em seu blaze ai se deu conta que zobavam dele.
Ele não deu importância até que os risos e as bricadeiras da mesa vizinha começou a incomoda-lo. Olhou nos olhos dos homens e apotando para sua lapela ele disse:
  -Isso?
Com esse gesto todos começaram a rir de forma constante e sem nenhum pudor.
E um dos homens se dirigiu ao senhor:
  - Poxa amigos, estava comentando como esta linda essa sua fita rosa. No seu blaze azul.
Com toda calma, o homem mais velho chamou o mais novo para se senta com ele. Ainda, que bastante incomodado o mais novo aceitou o convite. E mais velho muito calmo e com serenidade falou:
   -  Uso  essa fita para chama atenção sobre o câncer de mama.
   - Uso em honra à minha mãe
   - Sinto muito, amigo, ela morreu de câncer de mama?
  - Não ela não morreu, ela esta sádia, mas seus seios me alimentaram quando bebê e foram meu abrigo quando  senti medo ou me senti sozinho em minha infância. Estou muito agradecido  aos seios de minha mãe, e por sua saúde.
  - Entendo. Respondeu o outro homem, não muito convecido.
  - Tambem usso essa fita para honra a minha mulher.  Continuou dizendo.
-  Ela esta bem?
 -  Sim, esta;  Seus seios foram fontes de Amor....  Com ele alimentou a nossa bela filha  de 23 anos. Estou muito grato pelo seios de minha mulher e por sua saúde.
O jovem logo falou:
  -  Já sei usa essa fita para honra a sua filha?
  -  Não, já é muito tarde para isso. Minha filha morreu de câncer de mama faz um mês. Ela pensou que era muito jovem para ter câncer de mama, assim quando acidentalmente notou uma pequena protuberância, ignorou. Ela pensava, como não incomodava,  nem doia, não tinha o porque se preucupar.
O jovem já  sem graça falou:
  -   Sinto muito, senhor....
 - Portanto, em memória de minha filhinha e com muita honra também uso essa fita, pois, ela me dá a oportunidade de falar com os outros sobre o cancêr de mama. Quando chegar em casa fale com a mulher que você ama;  Esposa, filhas, sua mãe, suas irmãs e até sua amigas.
  - Tome. O homem tirou  uma pequena fita rosa  de seu bolso e entregou ao outro homem. Ele pegou, levantou a cabeça e disse:
  -  Poderia me ajudar a coloca-la?



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bispo recusa comenda em 23/12/2010.


Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal.
Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem.
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE).
Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem  em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão.
O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares.
E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”.
Parabens Dom Manuel!!!!

 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mensagem do Papa Bento XVI para o dia 1° de Janeiro de 2011.


O leitor deve esta pensando como podemos pública tal matéria já em fevereiro.  Mas esse tema  é tão importante que nos sentimos na obrigação de  traze-lo de volta durante todo o ano e se possível nesta década.  Então vamos ao texto.   
 Daniel Nonato.

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
BENTO XVI    PARA  A  CELEBRAÇÃO DO
XLIV  DIA MUNDIAL DA PAZ
1 DE JANEIRO DE 2011

LIBERDADE RELIGIOSA, CAMINHO PARA A PAZ
 
1. NO INÍCIO DE UM ANO NOVO, desejo fazer chegar a todos e cada um os meus votos: votos de serenidade e prosperidade, mas sobretudo votos de paz. Infelizmente também o ano que encerra as portas esteve marcado pela perseguição, pela discriminação, por terríveis atos de violência e de intolerância religiosa.
Penso, em particular, na amada terra do Iraque, que, no seu caminho para a desejada estabilidade e reconciliação, continua a ser cenário de violências e atentados. Recordo as recentes tribulações da comunidade cristã, e de modo especial o vil ataque contra a catedral siro-católica de «Nossa Senhora do Perpétuo Socorro» em Bagdá, onde, no passado dia 31 de Outubro, foram assassinados dois sacerdotes e mais de cinquenta fiéis, quando se encontravam reunidos para a celebração da Santa Missa. A este ataque seguiram-se outros nos dias sucessivos, inclusive contra casas privadas, gerando medo na comunidade cristã e o desejo, por parte de muitos dos seus membros, de emigrar à procura de melhores condições de vida. Manifesto-lhes a minha solidariedade e a da Igreja inteira, sentimento que ainda recentemente teve uma concreta expressão na Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, a qual encorajou as comunidades católicas no Iraque e em todo o Médio Oriente a viverem a comunhão e continuarem a oferecer um decidido testemunho de fé naquelas terras.
Agradeço vivamente aos governos que se esforçam por aliviar os sofrimentos destes irmãos em humanidade e convido os católicos a orarem pelos seus irmãos na fé que padecem violências e intolerâncias e a serem solidários com eles. Neste contexto, achei particularmente oportuno partilhar com todos vós algumas reflexões sobre a liberdade religiosa, caminho para a paz. De fato, é doloroso constatar que, em algumas regiões do mundo, não é possível professar e exprimir livremente a própria religião sem pôr em risco a vida e a liberdade pessoal. Noutras regiões, há formas mais silenciosas e sofisticadas de preconceito e oposição contra os crentes e os símbolos religiosos. Os cristãos são, atualmente, o grupo religioso que padece o maior número de perseguições devido à própria fé. Muitos suportam diariamente ofensas e vivem frequentemente em sobressalto por causa da sua procura da verdade, da sua fé em Jesus Cristo e do seu apelo sincero para que seja reconhecida a liberdade religiosa. Não se pode aceitar nada disto, porque constitui uma ofensa a Deus e à dignidade humana; além disso, é uma ameaça à segurança e à paz e impede a realização de um desenvolvimento humano autêntico e integral (cf. BENTO XVI, Carta enc. Caritas in veritate, 29.55-57).

De fato, na liberdade religiosa exprime-se a especificidade da pessoa humana, que, por ela, pode orientar a própria vida pessoal e social para Deus, a cuja luz se compreendem plenamente a identidade, o sentido e o fim da pessoa. Negar ou limitar arbitrariamente esta liberdade significa cultivar uma visão redutiva da pessoa humana; obscurecer a função pública da religião significa gerar uma sociedade injusta, porque esta seria desproporcionada à verdadeira natureza da pessoa; isto significa tornar impossível a afirmação de uma paz autêntica e duradoura para toda a família humana.
Por isso, exorto os homens e mulheres de boa vontade a renovarem o seu compromisso pela construção de um mundo onde todos sejam livres para professar a sua própria religião ou a sua fé e viver o seu amor a Deus com todo o coração, toda a alma e toda a mente (cf. Mt 22, 37). Este é o sentimento que inspira e guia a Mensagem para o XLIV Dia Mundial da Paz, dedicada ao tema: Liberdade religiosa, caminho para a paz


Direito sagrado à vida e a uma vida espiritual

2. O direito à liberdade religiosa está radicado na própria dignidade da pessoa humana, (Cf. CONC. ECUM. VAT. II, Decl. sobre a liberdade religiosa Dignitatis humanae, 2.) cuja natureza transcendente não deve ser ignorada ou negligenciada. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1, 27). Por isso, toda a pessoa é titular do direito sagrado a uma vida íntegra, mesmo do ponto de vista espiritual. Sem o reconhecimento do próprio ser espiritual, sem a abertura ao transcendente, a pessoa humana retrai-se sobre si mesma, não consegue encontrar resposta para as perguntas do seu coração sobre o sentido da vida e dotar-se de valores e princípios éticos duradouros, nem consegue sequer experimentar uma liberdade autêntica e desenvolver uma sociedade justa (Cf. BENTO XVI, Carta enc. Caritas in veritate, 78). 
A Sagrada Escritura, em sintonia com a nossa própria experiência, revela o valor profundo da dignidade humana: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que lá colocastes, que é o homem para que Vos lembreis dele, o filho do homem para dele Vos ocupardes? Fizestes dele quase um ser divino, de honra e glória o coroastes; destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos, tudo submetestes a seus pés» (Sl 8, 4-7).
Perante a sublime realidade da natureza humana, podemos experimentar a mesma admiração expressa pelo salmista. Esta manifesta-se como abertura ao Mistério, como capacidade de interrogar-se profundamente sobre si mesmo e sobre a origem do universo, como íntima ressonância do Amor supremo de Deus, princípio e fim de todas as coisas, de cada pessoa e dos povos (Cf. CONC. ECUM. VAT. II, Decl. sobre as relações da Igreja com as religiões não-cristãs Nostra aetate, 1.). A dignidade transcendente da pessoa é um valor essencial da sabedoria judaico-cristã, mas, graças à razão, pode ser reconhecida por todos. Esta dignidade, entendida como capacidade de transcender a própria materialidade e buscar a verdade, há-de ser reconhecida como um bem universal, indispensável na construção duma sociedade orientada para a realização e a plenitude do homem. O respeito de elementos essenciais da dignidade do homem, tais como o direito à vida e o direito à liberdade religiosa, é uma condição da legitimidade moral de toda a norma social e jurídica.


Liberdade religiosa e respeito recíproco

3. A liberdade religiosa está na origem da liberdade moral. Com efeito, a abertura à verdade e ao bem, a abertura a Deus, radicada na natureza humana, confere plena dignidade a cada um dos seres humanos e é garante do respeito pleno e recíproco entre as pessoas. Por conseguinte, a liberdade religiosa deve ser entendida não só como imunidade da coação mas também, e antes ainda, como capacidade de organizar as próprias opções segundo a verdade.
Existe uma ligação indivisível entre liberdade e respeito; de fato, «cada homem e cada grupo social estão moralmente obrigados, no exercício dos próprios direitos, a ter em conta os direitos alheios e os seus próprios deveres para com os outros e o bem comum» (CONC. ECUM. VAT. II, Decl. sobre a liberdade religiosa Dignitatis humanae, 7.).  
Uma liberdade hostil ou indiferente a Deus acaba por se negar a si mesma e não garante o pleno respeito do outro. Uma vontade, que se crê radicalmente incapaz de procurar a verdade e o bem, não tem outras razões objetivas nem outros motivos para agir senão os impostos pelos seus interesses momentâneos e contingentes, não tem uma «identidade» a preservar e construir através de opções verdadeiramente livres e conscientes. Mas assim não pode reclamar o respeito por parte de outras «vontades», também estas desligadas do próprio ser mais profundo e capazes, por conseguinte, de fazer valer outras «razões» ou mesmo nenhuma «razão». A ilusão de encontrar no relativismo moral a chave para uma pacífica convivência é, na realidade, a origem da divisão e da negação da dignidade dos seres humanos. Por isso se compreende a necessidade de reconhecer uma dupla dimensão na unidade da pessoa humana: a religiosa e a social. A este respeito, é inconcebível que os crentes «tenham de suprimir uma parte de si mesmos – a sua fé – para serem cidadãos ativos; nunca deveria ser necessário renegar a Deus, para se poder gozar dos próprios direitos» (BENTO XVI, Discurso à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (18 de Abril de 2008): AAS 100 (2008), 337).


A família, escola de liberdade e de paz

4. Se a liberdade religiosa é caminho para a paz, a educação religiosa é estrada privilegiada para habilitar as novas gerações a reconhecerem no outro o seu próprio irmão e a sua própria irmã, com quem caminhar juntos e colaborar para que todos se sintam membros vivos de uma mesma família humana, da qual ninguém deve ser excluído.
A família fundada sobre o matrimônio, expressão de união íntima e de complementaridade entre um homem e uma mulher, insere-se neste contexto como a primeira escola de formação e de crescimento social, cultural, moral e espiritual dos filhos, que deveriam encontrar sempre no pai e na mãe as primeiras testemunhas de uma vida orientada para a busca da verdade e para o amor de Deus. Os próprios pais deveriam ser sempre livres para transmitir, sem constrições e responsavelmente, o próprio patrimônio de fé, de valores e de cultura aos filhos. A família, primeira célula da sociedade humana, permanece o âmbito primário de formação para relações harmoniosas a todos os níveis de convivência humana, nacional e internacional. Esta é a estrada que se há-de sapientemente percorrer para a construção de um tecido social robusto e solidário, para preparar os jovens à assunção das próprias responsabilidades na vida, numa sociedade livre, num espírito de compreensão e de paz.


Um patrimônio comum

5. Poder-se-ia dizer que, entre os direitos e as liberdades fundamentais radicados na dignidade da pessoa, a liberdade religiosa goza de um estatuto especial. Quando se reconhece a liberdade religiosa, a dignidade da pessoa humana é respeitada na sua raiz e reforça-se a índole e as instituições dos povos. Pelo contrário, quando a liberdade religiosa é negada, quando se tenta impedir de professar a própria religião ou a própria fé e de viver de acordo com elas, ofende-se a dignidade humana e, simultaneamente, acabam ameaçadas a justiça e a paz, que se apoiam sobre a reta ordem social construída à luz da Suma Verdade e do Sumo Bem.
Neste sentido, a liberdade religiosa é também uma aquisição de civilização política e jurídica. Trata-se de um bem essencial: toda a pessoa deve poder exercer livremente o direito de professar e manifestar, individual ou comunitariamente, a própria religião ou a própria fé, tanto em público como privadamente, no ensino, nos costumes, nas publicações, no culto e na observância dos ritos. Não deveria encontrar obstáculos, se quisesse eventualmente aderir a outra religião ou não professar religião alguma. Neste âmbito, revela-se emblemático e é uma referência essencial para os Estados o ordenamento internacional, enquanto não consente alguma derrogação da liberdade religiosa, salvo a legítima exigência da justa ordem pública (Cf. CONC. ECUM. VAT. II, Decl. sobre a liberdade religiosa Dignitatis humanae, 2). Deste modo, o ordenamento internacional reconhece aos direitos de natureza religiosa o mesmo status do direito à vida e à liberdade pessoal, comprovando a sua pertença ao núcleo essencialdos direitos do homem, àqueles direitos universais e naturais que a lei humana não pode jamais negar.
A liberdade religiosa não é patrimônio exclusivo dos crentes, mas da família inteira dos povos da terra. É elemento imprescindível de um Estado de direito; não pode ser negada, sem ao mesmo tempo minar todos os direitos e as liberdades fundamentais, pois é a sua síntese e ápice. É «o papel de tornassol para verificar o respeito de todos os outros direitos humanos» (JOÃO PAULO II, Discurso aos participantes na Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) (10 de Outubro de 2003), 1: AAS 96 (2004), 111). Ao mesmo tempo que favorece o exercício das faculdades humanas mais específicas, cria as premissas necessárias para a realização de um desenvolvimento integral, que diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em cada uma das suas dimensões (Cf. BENTO XVI, Carta enc. Caritas in veritate, 11.).


A dimensão pública da religião  

6. Embora movendo-se a partir da esfera pessoal, a liberdade religiosa – como qualquer outra liberdade – realiza-se na relação com os outros. Uma liberdade sem relação não é liberdade perfeita. Também a liberdade religiosa não se esgota na dimensão individual, mas realiza-se na própria comunidade e na sociedade, coerentemente com o ser relacional da pessoa e com a natureza pública da religião.
relacionamento é uma componente decisiva da liberdade religiosa, que impele as comunidades dos crentes a praticarem a solidariedade em prol do bem comum. Cada pessoa permanece única e irrepetível e, ao mesmo tempo, completa-se e realiza-se plenamente nesta dimensão comunitária.
Inegável é a contribuição que as religiões prestam à sociedade. São numerosas as instituições caritativas e culturais que atestam o papel construtivo dos crentes na vida social. Ainda mais importante é a contribuição ética da religião no âmbito político. Tal contribuição não deveria ser marginalizada ou proibida, mas vista como válida ajuda para a promoção do bem comum. Nesta perspectiva, é preciso mencionar a dimensão religiosa da cultura, tecida através dos séculos graças às contribuições sociais e sobretudo éticas da religião. Tal dimensão não constitui de modo algum uma discriminação daqueles que não partilham a sua crença, mas antes reforça a coesão social, a integração e a solidariedade.


Liberdade religiosa, força de liberdade e de civilização:
os perigos da sua instrumentalização


7. A instrumentalização da liberdade religiosa para mascarar interesses ocultos, como por exemplo a subversão da ordem constituída, a apropriação de recursos ou a manutenção do poder por parte de um grupo, pode provocar danos enormes às sociedades. O fanatismo, o fundamentalismo, as práticas contrárias à dignidade humana não se podem jamais justificar, e menos ainda o podem ser se realizadas em nome da religião. A profissão de uma religião não pode ser instrumentalizada, nem imposta pela força. Por isso, é necessário que os Estados e as várias comunidades humanas nunca se esqueçam que a liberdade religiosa é condição para a busca da verdade e que a verdade não se impõe pela violência mas pela «força da própria verdade» (Cf. CONC. ECUM. VAT. II, Decl. sobre a liberdade religiosa Dignitatis humanae, 1). Neste sentido, a religião é uma força positiva e propulsora na construção da sociedade civil e política.

Como se pode negar a contribuição das grandes religiões do mundo para o desenvolvimento da civilização? A busca sincera de Deus levou a um respeito maior da dignidade do homem. As comunidades cristãs, com o seu patrimônio de valores e princípios, contribuíram imenso para a tomada de consciência das pessoas e dos povos a respeito da sua própria identidade e dignidade, bem como para a conquista de instituições democráticas e para a afirmação dos direitos do homem e seus correlativos deveres. 
Também hoje, numa sociedade cada vez mais globalizada, os cristãos são chamados – não só através de um responsável empenhamento civil, econômico e político, mas também com o testemunho da própria caridade e fé – a oferecer a sua preciosa contribuição para o árduo e exaltante compromisso em prol da justiça, do desenvolvimento humano integral e do reto ordenamento das realidades humanas. A exclusão da religião da vida pública subtrai a esta um espaço vital que abre para a transcendência. Sem esta experiência primária, revela-se uma tarefa árdua orientar as sociedades para princípios éticos universais e torna-se difícil estabelecer ordenamentos nacionais e internacionais nos quais os direitos e as liberdades fundamentais possam ser plenamente reconhecidos e realizados, como se propõem os objetivos – infelizmente ainda menosprezados ou contestados – da Declaração Universal dos direitos do homem de 1948. 


Uma questão de justiça e de civilização:
o fundamentalismo e a hostilidade contra os crentes prejudicam
a laicidade positiva dos Estados

8. A mesma determinação, com que são condenadas todas as formas de fanatismo e de fundamentalismo religioso, deve animar também a oposição a todas as formas de hostilidade contra a religião, que limitam o papel público dos crentes na vida civil e política.
Não se pode esquecer que o fundamentalismo religioso e o laicismo são formas reverberadas e extremas de rejeição do legítimo pluralismo e do princípio de laicidade. De fato, ambas absolutizam uma visão redutiva e parcial da pessoa humana, favorecendo formas, no primeiro caso, de integralismo religioso e, no segundo, de racionalismo. A sociedade, que quer impor ou, ao contrário, negar a religião por meio da violência, é injusta para com a pessoa e para com Deus, mas também para consigo mesma. Deus chama a Si a humanidade através de um desígnio de amor, o qual, ao mesmo tempo que implica a pessoa inteira na sua dimensão natural e espiritual, exige que lhe corresponda em termos de liberdade e de responsabilidade, com todo o coração e com todo o próprio ser, individual e comunitário. Sendo assim, também a sociedade, enquanto expressão da pessoa e do conjunto das suas dimensões constitutivas, deve viver e organizar-se de modo a favorecer a sua abertura à transcendência. Por isso mesmo, as leis e as instituições duma sociedade não podem ser configuradas ignorando a dimensão religiosa dos cidadãos ou de modo que prescindam completamente da mesma; mas devem ser comensuradas – através da obra democrática de cidadãos conscientes da sua alta vocação – ao ser da pessoa, para o poderem favorecer na sua dimensão religiosa. Não sendo esta uma criação do Estado, não pode ser manipulada, antes deve contar com o seu reconhecimento e respeito.
O ordenamento jurídico a todos os níveis, nacional e internacional, quando consente ou tolera o fanatismo religioso ou anti-religioso, falta à sua própria missão, que consiste em tutelar e promover a justiça e o direito de cada um. Tais realidades não podem ser deixadas à mercê do arbítrio do legislador ou da maioria, porque, como já ensinava Cícero, a justiça consiste em algo mais do que um mero ato produtivo da lei e da sua aplicação. A justiça implicareconhecer a cada um a sua dignidade (Cf. CÍCERO, De inventione, II, 160), a qual, sem liberdade religiosa garantida e vivida na sua essência, fica mutilada e ofendida, exposta ao risco de cair sob o predomínio dos ídolos, de bens relativos transformados em absolutos. Tudo isto expõe a sociedade ao risco de totalitarismos políticos e ideológicos, que enfatizam o poder público, ao mesmo tempo que são mortificadas e coartadas, como se lhe fizessem concorrência, as liberdades de consciência, de pensamento e de religião. 


Diálogo entre instituições civis e religiosas 

9. O patrimônio de princípios e valores expressos por uma religiosidade autêntica é uma riqueza para os povos e respectivas índoles: fala diretamente à consciência e à razão dos homens e mulheres, lembra o imperativo da conversão moral, motiva para aperfeiçoar a prática das virtudes e aproximar-se amistosamente um do outro sob o signo da fraternidade, como membros da grande família humana (Cf. BENTO XVI, Discurso aos Representantes de outras Religiões do Reino Unido (17 de Setembro de 2010): L’Osservatore Romano (ed. portuguesa de 25/IX/2010), 6-7).
No respeito da laicidade positiva das instituições estatais, a dimensão pública da religião deve ser sempre reconhecida. Para isso, um diálogo sadio entre as instituições civis e as religiosas é fundamental para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da harmonia da sociedade. 

 
Viver no amor e na verdade

10. No mundo globalizado, caracterizado por sociedades sempre mais multiétnicas e pluriconfessionais, as grandes religiões podem constituir um fator importante de unidade e paz para a família humana. Com base nas suas próprias convicções religiosas e na busca racional do bem comum, os seus membros são chamados a viver responsavelmente o próprio compromisso num contexto de liberdade religiosa. Nas variadas culturas religiosas, enquanto há que rejeitar tudo aquilo que é contra a dignidade do homem e da mulher, é preciso, ao contrário, valer-se daquilo que resulta positivo para a convivência civil.
O espaço público, que a comunidade internacional torna disponível para as religiões e para a sua proposta de «vida boa», favorece o aparecimento de uma medida compartilhável de verdade e de bem e ainda de um consenso moral, que são fundamentais para uma convivência justa e pacífica. Os líderes das grandes religiões, pela sua função, influência e autoridade nas respectivas comunidades, são os primeiros a ser chamados ao respeito recíproco e ao diálogo.
Os cristãos, por sua vez, são solicitados pela sua própria fé em Deus, Pai do Senhor Jesus Cristo, a viver como irmãos que se encontram na Igreja e colaboram para a edificação de um mundo, onde as pessoas e os povos «não mais praticarão o mal nem a destruição (...), porque o conhecimento do Senhor encherá a terra, como as águas enchem o leito do mar» (Is 11, 9).  


Diálogo como busca em comum

11. Para a Igreja, o diálogo entre os membros de diversas religiões constitui um instrumento importante para colaborar com todas as comunidades religiosas para o bem comum. A própria Igreja nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. «Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia refletem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens» (CONC. ECUM. VAT. II, Decl. sobre as relações da Igreja com as religiões não-cristãs Nostra aetate, 2).
A estrada indicada não é a do relativismo nem do sincretismo religioso. De fato, a Igreja «anuncia, e tem mesmo a obrigação de anunciar incessantemente Cristo, “caminho, verdade e vida” (Jo 14, 6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou consigo mesmo todas as coisas» (Ibid., 2).Todavia isto não exclui o diálogo e a busca comum da verdade em diversos âmbitos vitais, porque, como diz uma expressão usada frequentemente por São Tomás de Aquino, «toda a verdade, independentemente de quem a diga, provém do Espírito Santo» (Super evangelium Joannis, I, 3).
Em 2011, tem lugar o 25º aniversário da Jornada Mundial de Oração pela Paz, que o Venerável Papa João Paulo II convocou em Assis em 1986. Naquela ocasião, os líderes das grandes religiões do mundo deram testemunho da religião como sendo um fator de união e paz, e não de divisão e conflito. A recordação daquela experiência é motivo de esperança para um futuro onde todos os crentes se sintam e se tornem autenticamente obreiros de justiça e de paz.


Verdade moral na política e na diplomacia

12. A política e a diplomacia deveriam olhar para o patrimônio moral e espiritual oferecido pelas grandes religiões do mundo, para reconhecer e afirmar verdades, princípios e valores universais que não podem ser negados sem, com os mesmos, negar-se a dignidade da pessoa humana. Mas, em termos práticos, que significa promover a verdade moral no mundo da política e da diplomacia? Quer dizer agir de maneira responsável com base no conhecimento objetivo e integral dos fatos; quer dizer desmantelar ideologias políticas que acabam por suplantar a verdade e a dignidade humana e pretendem promover pseudovalores com o pretexto da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos; quer dizer favorecer um empenho constante de fundar a lei positiva sobre os princípios da lei natural (Cf. BENTO XVI, Discurso às Autoridades civis e ao Corpo Diplomático em Chipre (5 de Junho de 2010): L’Osservatore Romano (ed. portuguesa de 12/VI/2010), 4; COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL, À procura de uma ética universal: um olhar sobre a lei natural (Cidade do Vaticano 2009)). Tudo isto é necessário e coerente com o respeito da dignidade e do valor da pessoa humana, sancionado pelos povos da terra na Carta da Organização das Nações Unidas de 1945, que apresenta valores e princípios morais universais de referência para as normas, as instituições, os sistemas de convivência a nível nacional e internacional.


Para além do ódio e do preconceito

13. Não obstante os ensinamentos da história e o compromisso dos Estados, das organizações internacionais a nível mundial e local, das organizações não governamentais e de todos os homens e mulheres de boa vontade que cada dia se empenham pela tutela dos direitos e das liberdades fundamentais, ainda hoje no mundo se registram perseguições, descriminações, atos de violência e de intolerância baseados na religião. De modo particular na Ásia e na África, as principais vítimas são os membros das minorias religiosas, a quem é impedido de professar livremente a própria religião ou mudar para outra, através da intimidação e da violação dos direitos, das liberdades fundamentais e dos bens essenciais, chegando até à privação da liberdade pessoal ou da própria vida.
Temos depois, como já disse, formas mais sofisticadas de hostilidade contra a religião, que nos países ocidentais se exprimem por vezes com a renegação da própria história e dos símbolos religiosos nos quais se refletem a identidade e a cultura da maioria dos cidadãos. Frequentemente tais formas fomentam o ódio e o preconceito e não são coerentes com uma visão serena e equilibrada do pluralismo e da laicidade das instituições, sem contar que as novas gerações correm o risco de não entrar em contacto com o precioso patrimônio espiritual dos seus países.
A defesa da religião passa pela defesa dos direitos e liberdades das comunidades religiosas. Assim, os líderes das grandes religiões do mundo e os responsáveis das nações renovem o compromisso pela promoção e a tutela da liberdade religiosa, em particular pela defesa das minorias religiosas; estas não constituem uma ameaça contra a identidade da maioria, antes, pelo contrário, são uma oportunidade para o diálogo e o mútuo enriquecimento cultural. A sua defesa representa a maneira ideal para consolidar o espírito de benevolência, abertura e reciprocidade com que se há-de tutelar os direitos e as liberdades fundamentais em todas as áreas e regiões do mundo.


Liberdade religiosa no mundo

14. Dirijo-me, por fim, às comunidades cristãs que sofrem perseguições, discriminações, atos de violência e intolerância, particularmente na Ásia, na África, no Médio Oriente e de modo especial na Terra Santa, lugar escolhido e abençoado por Deus. Ao mesmo tempo em que lhes renovo a expressão do meu afeto paterno e asseguro a minha oração, peço a todos os responsáveis que intervenham prontamente para pôr fim a toda a violência contra os cristãos que habitam naquelas regiões. Que os discípulos de Cristo não desanimem com as presentes adversidades, porque o testemunho do Evangelho é e será sempre sinal de contradição.
Meditemos no nosso coração as palavras do Senhor Jesus: «Felizes os que choram, porque hão-se ser consolados. (...) Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. (...) Felizes sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentido, vos acusarem de toda a espécie de mal. Alegrai-vos e exultai, pois é grande nos Céus a vossa recompensa» (Mt 5, 4-12). Por isso, renovemos «o compromisso por nós assumido no sentido da indulgência e do perdão – que invocamos de Deus para nós, no “Pai-nosso” – por havermos posto, nós próprios, a condição e a medida da desejada misericórdia: “perdoai-nos as nossas ofensasassim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”(Mt 6, 12)» (PAULO VI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1976AAS 67 (1975), 671). A violência não se vence com a violência. O nosso grito de dor seja sempre acompanhado pela fé, pela esperança e pelo testemunho do amor de Deus. Faço votos também de que cessem no Ocidente, especialmente na Europa, a hostilidade e os preconceitos contra os cristãos pelo fato de estes pretenderem orientar a própria vida de modo coerente com os valores e os princípios expressos no Evangelho. Mais ainda, que a Europa saiba reconciliar-se com as próprias raízes cristãs, que são fundamentais para compreender o papel que teve, tem e pretende ter na história; saberá assim experimentar justiça, concórdia e paz, cultivando um diálogo sincero com todos os povos.


Liberdade religiosa, caminho para a paz

15. O mundo tem necessidade de Deus; tem necessidade de valores éticos e espirituais, universais e compartilhados, e a religião pode oferecer uma contribuição preciosa na sua busca, para a construção de uma ordem social justa e pacífica a nível nacional e internacional.

A paz é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, um projeto a realizar, nunca totalmente cumprido. Uma sociedade reconciliada com Deus está mais perto da paz, que não é simples ausência de guerra, nem mero fruto do predomínio militar ou econômico, e menos ainda de astúcias enganadoras ou de hábeis manipulações. Pelo contrário, a paz é o resultado de um processo de purificação e elevação cultural, moral e espiritual de cada pessoa e povo, no qual a dignidade humana é plenamente respeitada. Convido todos aqueles que desejam tornar-se obreiros de paz e sobretudo os jovens a prestarem ouvidos à própria voz interior, para encontrar em Deus a referência estável para a conquista de uma liberdade autêntica, a força inesgotável para orientar o mundo com um espírito novo, capaz de não repetir os erros do passado. Como ensina o Servo de Deus Papa Paulo VI, a cuja sabedoria e clarividência se deve a instituição do Dia Mundial da Paz, «é preciso, antes de mais nada, proporcionar à Paz outras armas, que não aquelas que se destinam a matar e a exterminar a humanidade. São necessárias sobretudo as armas morais, que dão força e prestígio ao direito internacional; aquela arma, em primeiro lugar, da observância dos pactos» (Ibid.:o.c., 668). A liberdade religiosa é uma autêntica arma da paz, com uma missão histórica e profética. De fato, ela valoriza e faz frutificar as qualidades e potencialidades mais profundas da pessoa humana, capazes de mudar e tornar melhor o mundo; consente alimentar a esperança num futuro de justiça e de paz, mesmo diante das graves injustiças e das misérias materiais e morais. Que todos os homens e as sociedades aos diversos níveis e nos vários ângulos da terra possam brevemente experimentar a liberdade religiosa, caminho para a paz!

Vaticano, 8 de Dezembro de 2010.