quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A FORMAÇÃO PERMANENTE NA FÉ.

Jesus no seu ensinamento fala da fé do tamanho de um grão de mostarda, que remove montanha[1]  e faz   referência ao patriarca Abraão[2]  como    homem de Fé.  Não temos hora nenhuma no evangelho ou qualquer texto que fale de uma escola,  que no ensine  o dom da fé. Então, podemos concluir que não podemos ensinar com palavras a fé, pois ela deve ser motivada, com gestos e atitudes que a desperte  no coração de cada um.
Podemos destacar, que nos últimos 50 anos a Igreja tem motivados os cristãos  a enxergarem além das letras, além daquilo que  nos é contado em uma tradição de excessiva  piedade ou terror divino. Onde Deus não gostava,   Deus não aceitava isso ou aquilo. Na verdade, tínhamos um Deus terrorista longe da realidade do homem. Um ser incessível para a sua graça e misericórdia.  O Reino de Deus inaugurado nas pregações de Jesus de


Nazaré nos leva ao 

comprometimento 

com a realidade 

humana  e imperfeita.

 São Paulo apostolo 

nos convoca na sua 

carta aos romanos:
·              Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.[3]
O evangelho que anunciado nos orienta que devemos ser simples como as pombas e prudentes como as serpente[4]. Como cristãos devemos ter em nossa prática uma analise critica de todo o nosso  agir e de  toda formação que obtemos em nossa vida.  São Paulo nos fala,  que quando criança vivia como criança e agíamos como criança[5] e ainda o autor de hebreus nos orienta.
·        Teríamos muita coisa a dizer sobre isso, e coisas bem difíceis de explicar, dada a vossa lentidão em compreender. A julgar pelo tempo, já devíeis ser mestres! Contudo, ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da palavra de Deus; e vos tornastes tais, que precisais de leite em vez de alimento sólido! Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal.[6]
A Formação  permanente na fé nos revela  as escolhas que devemos fazer, para melhor sermos na Comunidade familiar, paroquial e até mesmo na Igreja particular[7]. Contemplando o exemplo de Cristo que nos orienta.
·        Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem. Aconteceu que eles haviam esquecendo-se de levar pães consigo. Na barca havia um único pão. Jesus advertiu-os: Abri os olhos e acautelai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes! E eles comentavam entre si que era por não terem pão[8]
O Evangelho exige de nós uma busca constante de uma formação,  testemunhal e  consciente de nossas responsabilidades para com outro que encontramos ao longo da caminhada. Mudar de opinião é sinal de maturidade,  de sabedoria por isso a formação permanente nos levar   a refletir sobre nossas escolhas e opções no  caminho. Toda a formação,  deve ser para o aperfeiçoamento diário, onde o ver, o jugar e agir são as base principais.  Não podemos reduzir o evangelho de Jesus ao um modelo externo de nossa prática a transformação deve ser iniciada no nosso intimo e com isso transforma as realidades que vivemos.   Lembremo-nos do conselho do apóstolo Pedro: 

“Reconhecei de coração o Cristo como Senhor, estando sempre prontos a dar razão de sua esperança a todo aquele que a pede a você[9].



[1] Mateus 21,21
[2] Romanos 4, 3-16;  Hebreus 11, 8-17 e Gálatas 3, 9-16
[3] Romanos 12, 2
[4] São Mateus 10, 16
[5] I Coríntios 13, 11
[6] Hebreus:  5,11-14
[7]  Diocese
[8]  Marcos: 8, 16- 13
[9]  I Pedro 3,15. 

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