terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Derrepente 20 e tantos...

Não se quem foi o autor e fiquei imaginando que se foram 20 anos que entrei nesta caminhada de ser cristão, de  viver no mundo dos adultos. Já sofri minha decepções,  e chorei as minhas magoas todas por não querer perder e perder. Já ganhei algumas vezes e perdi  quando pensei que havia ganho. Chego nos quase 40,  me questionando pelas escolhas e ainda me perguntando como é louco esse mundo de adultos. Sou meio louco por, ser quem sou e talvez  você também seja louco por ser quem você é, dificilmente não reconhecemos que somos meio ou pra ser sincero,   inteiramente loucos pro acreditar que o amanhã vai ser diferente,  que tudo pode e deve ser melhor que o egoismo não leva a nada e talvez por isso, aquilo que tenho acumulado esses anos todo é nada.  Lamento, sofro com isso, contudo me alegro pois o  tudo que tenho não veio do sacrifício  da injustiça feito outro ser ou tão pouco foi o resto deixado por alguém que não queri mais. Então façamos essa reflexão juntos.
DNonato

"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa Cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…
Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?"

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Envio dos ministros Leigos 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

140º Cursilho de homens



Parabéns pela  belíssima escolha nesta  missão de fazer o reino acontecer!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

29º DNJ, Depoimento da delegada de Policia Juliana



A Delegada Juliana  Amorim titula da Delegacia de Policia Civil  na Cidade de Mesquita  nos orientou  sobre a realidade do tráfico humano, tema do nosso 29º DNJ da Diocese de Nova iguaçu e  trabalhou  em sintonia com a CF 2014 refletia sobre essa temática.  Foi um momento muito importante pra todos presentes. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DNJ 2014

Nossa missão de Igreja é animar a Juventude e se revigorar com seu vigor. Vivemos a graça desse encontro pela 29ª vez eis que apresento dois vídeos daquilo que vivemos neste encontro apresentando dois tipos de reflexão. 

Igreja na Baixada Canta Francisco. Que País é esse que não leva o jovem a sério? Somos uma geração Coca-Cola, só queremos comida? Precisamos ficar Decolores para curti um funk permitido?



sábado, 18 de outubro de 2014

Hino da Campanha da Fraternidade - Fraternidade Igreja e Sociedade




A campanha da fraternidade de 2015 vem  trazendo para nós uma reflexão sobre a participação da Igreja na sociedade  nos leva de encontro a comemoração  do 50 anos do Concilio Vaticano e das constitituições  Dogmatical e pastoral; Lumen Gentium e Gaudium et Spes.  Confira mais sobre a História da   Campanha da Fraternidade 


Hino da CF 2015[1]
Tema: Fraternidade Igreja e Sociedade
Lema: “Eu vim para Servir (Marcos 10, 45)

1.    Em meio às angustia, vitórias e lidas, / no palco do mundo, onde a história se faz[2]
Sonhei uma Igreja a serviço da vida. /  Eu fiz do meu povo atores da paz
 Eu fiz do meu povo atores da paz

Quero uma Igreja Solidária, servidora e missionária / que anuncia e saiba ouvir.
A luta por dignidade por justiça e Igualdade, pois “ EU VIM PARA SERVIR “ (Marcos 10,45)  

2.    Os grandes oprimem, exploram o povo / mas entre vocês bem diversos há de ser.
Quem quer ser o grande se faça de servo / Deus ama o pequeno e despreza o poder (Marcos: 10 42-45)
Deus ama o pequeno e despreza o poder

 Quero uma Igreja Solidária, servidora e missionária....

3.    Preciso de gente que cure  feridas,  que saiba escutar, acolher visitar
Eu quero uma Igreja em constante saída[3]  de portas abertas, sem medo de amar.
de portas abertas, sem medo de amar.

Quero uma Igreja Solidária, servidora e missionária....

4.    O meu Mandamento é antigo e tão novo: Amar e servir como faço a vocês.
Sou Mestre que escuta e cuida do seu povo / Um  Deus que se inclina e que lava seus pés.
Um  Deus que se inclina e que lava seus pés.
   
Quero uma Igreja Solidária, servidora e missionária....

5.    As chagas do ódio e da intolerância se curam com o  óleo do amor-compaixão.
Na luz do evangelho, acende a esperança / Vem calça as sandálias, assume a missão
Vem calça as sandálias, assume a missão


Quero uma Igreja Solidária, servidora e missionária....





[1] Letra:   Pe. José  Antônio  de Oliveira / Solo: Luiz Felipe & Maria Diniz
[2]Constitituição  Pastoral Gaudium et Spes
[3] Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Depressão o nosso cão negro

O contexto da depressão é algo que todo ser humano experimenta em algum momento.  Seja causado por alguma experiência ruim. Enfim a depressão pode ser medida em estágios ao nosso ver. Há o estado depressivo que pode ser causado por uma frustração  que pode avança para uma depressão crônica. Há crianças que estão desenvolvendo  tal quadro patológico  devido a falta do devido amor dos seus pais. Os Conflitos, as criticas e ou  relacionamentos mal resolvidos podem levar o ser humano a depressão crônica e no presente vídeo ela é retratada e dada uma formula para solucionar. Acreditamos que uma boa amizade, a fé em Deus e saber que somos amados por  aqueles que nos rodeiam até mesmo quando nos criticam é a melhor forma de combater  esse cachorro preto.  Uma formulas  que utilizamos e saber que aquilo que passou não voltará e que aquele vazio é apenas mais um dos muitos  cálices [1] ou  os espinhos[2]  de uma experiência das escolhas erradas de uma pessoa que esta   no caminho da salvação. Acreditamos que a depressão pode ser causada pelo excesso de passado ou a falta da fé[3] em um futuro melhor, além daquilo que  podemos ver e experimenta nesta realidade



[1]  Mateus; 26,39, Marcos 14,36, Lucas, 22,42
[2]  II coríntios 12,7
[3]  Hebreus 11,1

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Questão de sentimento respeito por si mesmo XIV

Ontem te vi chorar de novo.  Ficamos assim parados apenas contemplando o silêncio de vosso olhar molhado,  dizendo  a você que  não sabia  tinha como jogar fora toda aquela emoção.  Sim, não podemos  te responder  com uma palavra, mas com atitude no encontro  dos nossos lábios, no abraço de desespero pedindo um pouco de afeto,  para dá um  sentido a essa nossa vida confusa que nos afasta e nos proíbe o direito de sermos  simplesmente  um homem e uma mulher.
Sofrer por amar e não ser amado é algo que todo ser humano experimenta em sua vida em algum momento. Sabemos daquilo que temos em nossos corpos, pra não dizer na alma.  Somos um inteiro em dois mundos, somos partes da mesma essência, mas somos obrigados por nossas escolhas caminhar em estrada opostas, eu rumo a solidão por  escolha e você em direção a uma prisão sem muro.  Sim, uma prisão, onde tua opinião não interessa, onde o vosso sentimento não importa.   Entre nós dois não há inocentes e também não há culpados.  Somos aquilo somos pessoas humanas que experimentaram um envolvimento de corpos, um envolver por prazer, um envolver pelo simples fato de querer a felicidade por um momento.   O nosso sentir, o nosso ser não pode ser comparado a uma aventura ou um fogo em carpela. Somos humanos  e vivemos a fragilidade do sentimento em nosso ser. Em nosso sentir, em nosso ser existe um vulcão  que  nos incendeia, que nos toma por inteiro  e nos faz sofrer por querer esta juntos mas que alguns minutos ou horas. Queremos uma eternidade de uma vida mesmo que isso represente o fim do mundo amanhã.
Querendo evitar esse fim tu revelas por imaturidades uma chicha.  Sabes que o nosso ser é algo.    Esse fato traz a tona uma carta de certa pessoa que reproduzimos na integra.
[1]Certa vez tive um sonho  de ser feliz, neste sonho de ser feliz me levou de encontro a uma pessoa que me fez sentir algo parecido ou maior que a tal felicidade, por certo tempo.  O castelo construído na base do sentimento real, foi se revelando uma ilusão e foi se desmoronando.  Na verdade, acredito nesse amor,  vivi de certa forma um sentimento puro e verdadeiro, onde a entrega  total do corpo unia a nossas almas   em um imaculado  prazer, onde o pecado não odia existir. Era tudo tão autêntico, tão maravilhoso. O nosso curto tempo, fazia com que a eternidade fosse apenas alguns segundo de nossa vida.  A imortalidade era pouco tempo para  a vivência desse amor. Não posso negar de como eu gosto do seu corpo, do seu olhar e do seu agrado. Quantas vezes me vi acanhada, cheia de desejo, tesão com a aquela frase minha menina. Isso me fez e faz sentir um prazer que duvido que experimentarei em qualquer realidade.
Nos dois um só coração, batendo ou apanhando juntos em uma sintonia onde o prazer do amor algo possível.  Mas preferi deixa-lo parti e agora reconheço com sinto a vossa falta. Você com seu jeito difícil, dificultou nossa vida, te olhar,  te ver passar e não poder tocar em você.  Vivi e sentir o seu amor louco, mas sincero não consigo me encontrar, procuro eu dentro do meu ser e só acho você.
Como gosto de você, e olha que destruí meu único refugio que era você. Em contrapartida nos tornamos amargos, tristes e precisamos reconhecer no brilho dos nossos olhos, em nossos sorrisos em momentos secretos que precisamos um do outro para cessar a dor adquirida em outros tempos e desventuras.  Mas parece que preferimos nos machucar, é muito estranho, eu o amo a muito tempo, mas o odeio, nas poucas vezes que trouxeste o sofrimento a tona. No meu coração, na minha vida só um desejo, te fazer feliz, te realizar. Sei que cheguei muito perto e que dessa certa forma o fiz naquele momento de loucura e desejo vivido. Sinceramente espero que um dia encontres o amor verdadeiro e sincero  que suporte aquilo que não pudemos suporta. “Contudo, duvido que ache em tua vida algo mais intenso e real de tudo foi vivido em nossas vidas”

Somos crianças que não sabemos onde esconder a nossa cara depois de aprontar uma das boas com nossos pais.  Somos imaturos e  tolos em nossas atitudes.  Espero vos encontrar, estamos destruídos, sufocou toda essa utopia do sentimento.  Como diz o poeta, é preciso  perde um pouco para ganhar o inteiro.   E tudo  que fizeste foi perde toda a graças que tinhas por alguns minutos.



[1] Um sentimento possível é uma  carta enviada por  uma amiga de  Daniel Nonato

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Politica tens que saber escolher


Somos chamados a ser coerentes com nosso Batismo, palavreando Francisco Orofino, matamos nosso batismo com  atitudes que ferem o compromisso com a vida, se somos fieis no pouco, seremos fiéis no muito, se cobramos ética e respeito na politica, sejamos a ética e respeitemos as  nossas casas e sociedade. Costumamos sempre buscar o jeitinho para solucionar aquele problema. A minha  causa é  a mais importante que qualquer outra causa.
Estaremos errados quando, fugimos do nossos três direitos 

1 - ELEGER: Pessoas comprometidas com a vida e com a dignidade humana.
2 - FISCALIZAR: Para que não seja seduzido pela mosca azul do poder ou tão pouco esqueça do dever assumido com as população.
3 - COBRAR: Nas hora da releição ou da eleição atitude coerente com seu cargo.


Vemos a eleição com uma disputa  de um  trio. É assim que a imprensa noticia é assim que querem que enxerguemos a politica   hoje quando na verdade existe outros e outras pessoas que disputam o cargo da presidência do Brasil. Então,  querendo iluminar esse campo apresentamos os nomes abaixo.


Daniel Nonato
Que Deus nos ajude na missão da escolha


• Zé Maria PSTU: Natural do município de Santa Albertina, em São Paulo, José Maria de Almeida nasceu em 1957 e é metalúrgico. Chegou a iniciar o curso de Matemática pela Fundação Santo André, mas não finalizou. Zé Maria, como é mais conhecido, iniciou sua vida política no final da década de 1970, quando já metalúrgico, começou a militar no movimento sindical, chegando até a ser preso. Candidatos a Presidente

• Rui Pimenta PCO:
 Nascido na capital paulista de São Paulo em 1957, Rui Costa Pimenta é formado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero e chegou a iniciar o curso de Letras na Universidade de São Paulo, mas não concluiu. Deu início a sua vida política participando no movimento estudantil, onde chegou ao cargo de Diretor do Centro Acadêmico de Estudos Literários e Linguísticas e em 1979 participou da fundação do PT em São Paulo e no ABC.

• Pastor Everaldo PSC: 
Vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Dias Pereira nasceu em 1956, é formado em Ciências Atuariais pela Faculdade de Economia e Finanças do Estado do Rio de Janeiro.Filiou-se ao PSC em 2003 influenciado por Anthony Garotinho e chegou a coordenar um dos seu programas de governo. Além de ser pastor da Assembleia de Deus, é um dos líderes da bancada evangélica do PSC e tem o apoio do Deputado Dederal Marco Feliciano.

• Mauro Iasi PCB: Natural da capital paulistana de São Paulo, Mauro Luís Iasi nasceu em 1960, é formado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestre e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo.Mauro Iasi é professor adjunto da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Comitê Central do PCB. Autor de diversos livros foi presidente do Sindicato dos Docentes da UFRJ de 2011 a 2013.

• LUCIANA GENRO PSOL 50: Natural de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Luciana Krebs Genro nasceu em 1971, é formada em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e está cursando mestrado na Universidade de São Paulo.Luciana é filha de Tarso Genro, atual governador do Rio Grande do Sul e iniciou sua vida política ainda na adolescência participando no movimento estudantil. Antes de concorrer a um cargo eletivo, foi professora de inglês, até o ano em que foi eleita deputada estadual pela primeira vez, sendo reeleita logo na eleição seguinte.Filiada inicialmente ao PT, partido que deixou após ter sido eleita Deputada Federal em 2002, no ano seguinte participou da fundação do PSOL, instituído em 2004. Dois anos depois foi reeleita Deputada Federal já pelo atual partido, em 2008 concorreu à Prefeitura de Porto Alegre, onde recebeu 72.863 votos, que a fizeram chegar ao quarto lugar.

• Levy Fidelix PRTB: Nascido no município mineiro de Mutum em 1951, José Levy Fidelix da Cruz iniciou sua carreira política em 1996 quando disputou o cargo de Prefeito de São Paulo, terminando derrotado.Tentou ainda por duas vezes o cargo de Governador, o de Vereador e de Deputado Federal, além de mais duas vezes o de Prefeito de São Paulo e em 2010 como de Presidente da República.

• Eymael PSDC: Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, José Maria Eymael nasceu em 1939 e é formado em Direito e História Natural pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Iniciou sua carreira política como militante do PDC (Partido Democrata Cristão), extinto durante o regime militar.Concorreu ao primeiro cargo eletivo em 1985, como candidato à Prefeitura de São Paulo, apesar de não ter sido vitorioso, é conhecido até hoje pelo jingle utilizado em sua primeira campanha “Ey ey Eymael, um democrata cristão”.

• Eduardo Jorge PV: Natural de Salvador, capital da Bahia, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho nasceu em 1949, é formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba e especializado em Medicina Preventiva e Saúde Pública pela Universidade de São Paulo.No final da década de 1960 deu início a sua vida política como militante no movimento estudantil na Paraíba. Já exerceu o cargo de Deputado Estadual e Federal quando filiado ao PT em várias legislaturas entre os anos de 1983 e 2003.Eduardo ainda exerceu os cargos de Secretário Municipal de Saúde de São Paulo durante o mandato de Luiza Erundina e Marta Suplicy, além de Secretário do Verde e do Meio Ambiente também de São Paulo nos governos de José Serra e Gilberto Kassab.

• Dilma PT: Nascida na capital mineira de Belo Horizonte em 1947, Dilma Vana Rousseff é formada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ainda jovem começou a interessar-se pelos ideais socialistas e cedo começou a participar em grupos militantes contra a ditadura militar no Brasil.Dilma esteve detida durante quase três anos entre 1970 e 1972, pelo envolvimento no Comando de Libertação Nacional e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares. Filiou-se pela primeira vez a um partido político no final da década de 1970, passando a militar pelo PDT. Em 1986 foi nomeada Secretária da Fazenda de Porto Alegre, durante o governo de Alceu Collares.Quatro anos depois assumiu a presidência da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul e em 1993, foi nomeada pelo 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Eu sou pró-vida


 A questão do feto anencefálico[1],  já discutimos em outro momento em nosso blog e aqui afirmamos nossa fidelidade com a vida[2]  na sua  plenitude.  Por isso voltamos a firma que somos pró-vida
Durante anos ouvimos falar que uma pessoa que anencefálica não vive mais que alguns minutos. Neste vídeo apresentamos a pequena Ruhama que esta conosco á  2 anos e 6 meses sendo uma testemunha viva que vale a pena acreditar na vida.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Questão de sentimento Respeito por si mesmo XII

Eu  & você somos uma  rede  de incertezas  e como  diz a canção “Entre nós dois, não cabe mais nenhum segredo, além do que já combinamos, não cabe mais sermos somente amigos”[1] O passado recente  nos toma de forma intensa. Um minuto é tudo para  aqueles que desejam a paz. Esse um minuto é eternizado em um beijo de amor ou no abraço doce de um mãe   em seu filho.     De 1440 minutos lhe pedimos  apenas  1 para que pudesse eterniza-lo em nosso ser. Naquele abraço doce que só os amantes possuem naquele momento magico que acontece quando nos damos a mão ou quando nos tocamos.  

A canção fala que esta ruim disfarça que não pode se esconder algo que esta em nosso olhar, e não adianta fugir que cada dia quer mais e não adiantar falar só por falar, essa é nossa situação hoje em nossa lida.  Foge-se de algo que esta dentro de  cada de nós, mesmo quando dormimos ele nos toma e leva ao paraíso nos sonhos e quando acordamos só nos resta viver o pesadelo de um solidão escolhida por nos dois. Uma solidão na multidão, uma solidão  simplesmente solidão. Fugimos dela achando que o isoladamente irá  afogar o  sentimento   negado  por orgulho  pueril e imaturo.  Assumimos o risco no jogo, entre nós não há vencedores ou vencidos, há um homem e uma mulher que negam seus sentimentos  simplesmente.  Esconde-se  atrás de regras ou condutas humanas desprezando o  valor das coisas abstratas que se esconde em nosso peito que  o mundo não consegue conter.
Dizem que palavras como  essas,  proferidas é  perda de tempo ou  uma confissão de um tolo que não sabe qual rumo tomar na vida.  Para aqueles que sentiram a dor  inexplicável,   essas palavras são alentos,  pois não  são os únicos que amam na vida. Para aqueles,  que nunca sofreram por amor e acham que essas palavras são tolices. Desculpa-nos não podemos   negar um sentimento que não  nos custa nada e achamos que  é preciso  viver da melhor forma e do  melhor jeito. Mais um texto para sua critica e analise
simplesmente, contudo é uma forma de externa algo que não conseguimos viver plenamente.  Que nos maltrata e nos faz tão bem!  Geralmente  procuramos qualquer desculpa para não encara a situação que vivemos em nossa lida.


[1]  Quem de nos dois – Ana Carolina.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Leonardo III em o "Pedido"


Não estamos longe do tal romantismo cantando nas letras e melodias de outrora, a prova maior  que  precisamos imortalizar é  esse momento na vida desse casal de namorados membros do Movimento de Cursilhos da Diocese de Nova Iguaçu - RJ. Aqui  temos o momento do grande pedido no fim do 129º/11º Cursilho Feminino com Jovens.  é muito emocionante valeu Leonardo!   

terça-feira, 22 de julho de 2014

Encerramento do 129º/11º Cursilho Feminino Jovem da Diocese de Nova Iguaçu.



Celebremos a graça do 129º/11º Cursilho Feminino Jovem da Diocese de Nova Iguaçu aqui mostramos o momento do enceramento com muita alegria das meninas que fizeram e conheceram a experiencia de ser Cursilhista em nossa Diocese.

Questão do Sentimento, Respeito por si mesmo XI

Algumas vezes ouvimos a  frase você é um nada, você é um poço de inveja da felicidade alheia.  É uma frase um tanto forte para um cristão proferir para contra o próximo. Sabemos que dói ouvir isso. Deus nosso Pai nos   criou para sermos únicos em uma constelação de estrelas,  onde  cada um tem seu brilho particular.  Mas, temos a capacidade de reduzir o semelhante  à micropartícula de  um pequeno mundo que não existe.    Gostamos de pousar de donos  da situação,  quando  toda causa da dor é culpa  das atitudes que temos  com orgulho pueril e tolo.

As palavras cortam como faca,  e   quando pedimos que coloque   a vida e o respeito ao fato vivido em nossa intimidade como algo nosso, só nosso. Fazes ao contrário desejar exibir como prêmio  para o público que nos rodeia.  Demostras uma força ou   um poder,  que agora dizes não possuir. Percebemos  que  em vosso lábios  só uma mentira, fizeste uma acusação sem sentido ou razão, nos colocando em  na condição gateador das coisas alheias.  Nossas palavras,   são de  ofensa e não de carinho  naquele momento,  o melhor seria ter dito com um olhar, pois o silêncio é grito mais forte quando se tem um coração.  Tomamos atitudes  que é  interpretada por aqueles que vos cerca,  somos  chamado de loucos   ou  de um nada,  pois  a nossa  opinião  não tem sentido para muitos. Pisas  forte contra aquele que vos orienta para o bem, tu pisas forte naquilo que dizes ser uma verdade sentida.  Somos nada, quando escutamos  a vossa voz e não conseguimos resistir, somos  um nada quando nos  colocas como um mero  brinquedo. Somos  sim, um nada quando ofendidos  e quando negas  o afeto.  Tuas palavras, tuas atitudes te condena e com isso nos  colocas  na situação de perdedores.

Existe uma canção, que fala que precisa de um amor maior[1] e esse grupo canta que hoje preciso de você com qualquer humor com qualquer sorriso[2]. O autor fala com qualquer sorriso, mas, nossa alegria  não pode ser custeada pela lagrimas que me derramamos, pela vossa  falta de compreensão ou de consideração com nossa história.   Você diz que sabe  sobre o sofrimento, mas parece que foi  a muito tempo atrás e teu coração já não sabes como dói uma ferida aberta pela palavra  que disseste contra o ser humano.  Duvidamos que sinta tanta magoa e dor quanto um coração solitário que só possui  a saudade como companheira.  Tuas escolhas são complicadas, são tolas e imbecis.  Se queres me magoar parabéns  consiguiste.
Pois, nossa maior indignação[3] ainda é saber,  que estiveste em nossa vida para colorir com certo brilho e no fim nos  roubaste até o colorido sem graça que havia em nossos dias,  deixando o nosso mundo apenas a tristeza do cinza.  Você precisa de nossa presença para que a felicidade seja completa e vice e versa, esperamos que tivesse coragem de se assumir e   desça  logo  do alto do muro de ilusão que fizeste em tua vida,    aceite  perde toda essa ilusão para ganhar. Não te propomos; o ontem, o  amanhã e  te pedimos que viesse no hoje, pois, a vida é curta para quem tem o desejo de amar, de ser amado e precisa ser feliz no agora[4].     




[1] Jota Quest -  Amor maior.
[2]  Jota  Quest – Só hoje
[3] Questão do Sentimento, Respeito por si mesmo X  publicado em  28/05/2014.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Papa Francisco falando do comunismo!

Amigos  todos que  conhecem esse espaço onde  compartilhamos aquilo que gostamos, defendemos e até mesmo que nos toca. Peço licença ao  site;  http://www.ihu.unisinos.br  para publicar integra a entrevista cedida pelo Papa Francisco,   falando do Comunismo e de outras coisas que  são tabus para um grupo que se sente melhor ou mais cristão que os outros. Na minha época de  faculdade,   participando de um simpósio que falei sobre a religiosidade cristã teve um colega que me perguntou sobre a revolução francesa, a    dualidade do Comunismo e do Cristianismo.    Respondi  que o  a  proposta da revolução francesa não entrava em conflito com o evangelho ou que Max não estava inaugurando um pensamento novo, pois nós os cristãos  devíamos   viver a proposta do evangelho,   naquele período ainda citei o Bispo  Adriano  da Diocese de Nova Iguaçu que falava de um projeto onde a Fraternidade nos obriga ir de encontro com outros em especial das n necessidades reais neste plano.   Recordei um texto da Primeira Carta  de São João 3,17
  •   Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus?
Foi um escândalo e por fim  foi encerrada minha participação neste dia. Agora me vem Papa Francisco com mesmo discurso. Acompanhe a entrevista na integra e tire suas conclusões.

DNonato 

   ''O comunismo nos roubou a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã.''

O encontro é em Santa Marta, à tarde. Uma rápida verificação, e um guarda suíço me faz sentar em uma pequena sala de estar.
A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada no jornal Il Messaggero, 29-06-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Seis poltroninhas verdes de veludo um pouco desgastado, uma mesinha de madeira, um televisor daqueles antigos, com a "barriga". Tudo em perfeita ordem, o mármore polido lucidamente, alguns quadros. Poderia ser uma sala de espera paroquial, uma daquelas a que se vai para pedir um conselho ou para fazer os documentos de casamento.
Francisco entra sorrindo: "Finalmente! Eu a leio e agora a conheço". Eu coro. "Eu, ao contrário, o conheço e agora o escuto". Ele ri. Ri com gosto, o papa, como fará outras vezes no decorrer de mais de uma hora de conversa livre.
Roma, com os seus males de megalópole, a época de mudanças que enfraquecem a política; o esforço para defender o bem comum; a reapropriação por parte da Igreja dos temas da pobreza e da partilha ("Marx não inventou nada"); a desolação diante da degradação das periferias da alma, escorregadio abismo moral em que se abusa da infância, tolera-se a mendicância, o trabalho infantil e, não por último, a exploração de meninas prostitutas com menos de 15 anos. E os clientes que poderiam ser seus avós; "pedófilos": o papa os define justamente assim.
Francisco fala, explica, se interrompe, retorna. Paixão, doçura, ironia. Um fio de voz, parecem ninar as palavras. As mãos acompanham o raciocínio, entrelaça-as, solta-as, parecem desenhar geometrias invisíveis no ar. Está em ótima forma, apesar dos rumores sobre a sua saúde.


É a hora do jogo entre a Itália e o Uruguai. Santo Padre, por quem o senhor torce?
Ah, eu, por ninguém, de verdade. Prometi à presidente do Brasil (Dilma Rousseff) que me manteria neutro.

Comecemos por Roma?
Mas você sabe que eu não conheço Roma? Pense que eu vi a Capela Sistina pela primeira vez quando participei do conclave que elegeu Bento XVI (2005). Nunca estive nem mesmo nos museus. O fato é que, como cardeal, eu não vinha muitas vezes. Eu conheço Santa Maria Maior, porque sempre ia lá. E depois São Lourenço Fora dos Muros, onde eu fui para crismas, quando estava o padre Giacomo Tantardini. Obviamente, conheço a Praça Navona, porque sempre me hospedei na Via della Scrofa, lá atrás.
Há algo de romano no argentino Bergoglio?
Pouco ou nada. Eu sou mais piemontês, são essas as raízes da minha família de origem. No entanto, estou começando a me sentir romano. Pretendo ir visitar o território, as paróquias. Estou descobrindo pouco a pouco esta cidade. É uma metrópole belíssima, única, com os problemas das grandes metrópoles. Uma cidade pequena possui uma estrutura quase unívoca; uma metrópole, ao contrário, inclui sete ou oito cidades imaginárias, sobrepostas, em vários níveis. Também níveis culturais. Penso, por exemplo, nas tribos urbanas dos jovens. É assim em todas as metrópoles. Em novembro, faremos em Barcelona um congresso dedicado justamente à pastoral das metrópoles. Na Argentina, foram promovidos intercâmbios com o México. Descobrem-se tantas culturas cruzadas, mas não tanto por causa das migrações, mas porque se trata de territórios culturais transversais, feitos de pertencimentos próprios. Cidades nas cidades. A Igreja deve saber responder também a esse fenômeno.

Por que, desde o início, o senhor quis enfatizar tanto a função de bispo de Roma?
O primeiro serviço de Francisco é este: ser o bispo de Roma. Ele só tem todos os títulos do papa, Pastor universal, Vigário de Cristo etc., porque é bispo de Roma. É a escolha primeira. A consequência do primado de Pedro. Se, amanhã, o papa quisesse ser bispo de Tivoli, é claro que me expulsariam.

Há 40 anos, com Paulo VI, o Vicariato promoveu o congresso sobre os males da Roma. Emergiu o quadro de uma cidade em que aqueles que tinham muito levavam a melhor, e aqueles que tinha, pouco, a pior. Hoje, na sua opinião, quais são os males desta cidade?
São os das metrópoles, como Buenos Aires. Quem aumenta os benefícios, e quem é cada vez mais pobre. Eu não estava ciente do congresso sobre os males da Roma. São questões muito romanas, e eu, na época, tinha 38 anos. Sou o primeiro papa que não participou do Concílio e o primeiro que estudou teologia na pós-Concílio,, e nesse tempo, para nós, a grande luz era Paulo VI. Para mim, a Evangelii nuntiandi continua sendo um documento pastoral nunca superado.

Existe uma hierarquia de valores a ser respeitada na gestão da coisa pública?
Certamente. Proteger sempre o bem comum. A vocação para qualquer político é essa. Um conceito amplo que inclui, por exemplo, a proteção da vida humana, a sua dignidade. Paulo VI costumava dizer que a missão da política continua sendo uma das formas mais altas de caridade. Hoje, o problema da política – eu não falo só da Itália, mas de todos os países, o problema é mundial – é que ela se desvalorizou, arruinada pela corrupção, pelo fenômeno dos subornos. Lembro-me de um documento que os bispos franceses publicaram há 15 anos. Era uma carta pastoral que se intitulava "Reabilitar a política" e abordava justamente esse assunto. Se não houver serviço na base, não se pode entender nem mesmo a identidade da política.

O senhor disse que a corrupção tem cheiro de podridão. Também disse que a corrupção social é o fruto do coração doente e não só de condições externas. Não haveria corrupção sem corações corruptos. O corrupto não tem amigos, mas idiotas úteis. Pode nos explicar isso melhor?
Eu falei dois dias seguidos desse assunto, porque eu comentava a leitura da Vinha de Nabot. Gosto de falar sobre as leituras do dia. No primeiro dia, abordei a fenomenologia da corrupção; no segundo dia, de como acabam os corruptos. O corrupto não tem amigos, mas apenas cúmplices.

De acordo com o senhor, fala-se muito da corrupção porque os meios de comunicação insistem demais no assunto ou porque efetivamente se trata de um mal endêmico e grave?

Não, infelizmente, é um fenômeno mundial. Há chefes de Estado na prisão justamente por causa disso. Eu me interroguei muito e cheguei à conclusão de que muitos males crescem principalmente durante as mudanças epocais. Estamos vivendo não tanto uma época de mudanças, mas uma mudança de época. E, portanto, se trata de uma mudança de cultura. Justamente nesta fase, emergem coisas desse tipo. A mudança de época alimenta a decadência moral, não só na política, mas também na vida financeira ou social.

Os cristãos também não parecem brilhar por testemunho...
É o ambiente que facilita a corrupção. Não digo que todos sejam corruptos, mas acho que é difícil permanecer honesto na política. Falo sobre todos os lugares, não da Itália. Eu também penso em outros casos. Às vezes há pessoas que gostariam de deixar as coisas claras, mas depois se encontram em dificuldades, e é como se fossem fagocitadas por um fenômeno endêmico, em vários níveis, transversal. Não porque seja a natureza da política, mas porque, em uma mudança de época, os estímulos em direção a um certo desvio moral se tornam mais fortes.

O senhor se assusta mais com a pobreza moral ou material de uma cidade?
Ambas me assustam. Por exemplo, eu posso ajudar um faminto para que não tenha mais fome, mas, se ele perdeu o trabalho e não encontra mais um emprego, isso tem a ver com a outra pobreza. Ele não tem mais dignidade. Talvez ele pode ir à Cáritas e levar para casa uma cesta básica, mas experimenta uma pobreza gravíssima que arruína o coração. Um bispo auxiliar de Roma me contou que muitas pessoas vão ao restaurante popular e, às escondidas, cheias de vergonha, levam comida para casa. A sua dignidade progressivamente se empobreceu, vivem em um estado de prostração.

Pelas ruas consulares de Roma, veem-se menininhas de apenas 14
anos muitas vezes forçadas à se prostituir na indiferença geral, enquanto, no metrô, assiste-se à mendicância das crianças. A Igreja ainda é fermento? O senhor se sente impotente como bispo diante dessa degradação moral?
Eu sinto dor. Sinto uma enorme dor. A exploração das crianças me faz sofrer. Na Argentina também é a mesma coisa. Para alguns trabalhos manuais, são usadas as crianças porque têm as mãos menores. Mas as crianças também são exploradas sexualmente em hotéis. Uma vez, avisaram-me que, em uma rua de Buenos Aires, havia menininhas prostitutas de 12 anos. Eu me informei, e efetivamente era assim. Isso me fez mal. Mas ainda mais por ver que eram carros de alta cilindrada dirigidos por idosos que paravam. Podiam ser seus os avós. Faziam com que a menina subisse e lhe pagavam 15 pesos, que depois serviam para comprar os restos da droga, o "pacote". Para mim, essas pessoas que fazem isso às meninas são pedófilos. Isso também acontece em Roma. A Cidade Eterna, que deveria ser um farol no mundo, é espelho da degradação moral da sociedade. Acho que são problemas que são resolvidos com uma boa política social.

O que a política pode fazer?
Responder de modo claro. Por exemplo, com serviços sociais que levam as famílias a entender, acompanhando-as para sair de situações pesadas. O fenômeno indica uma deficiência de serviço social na sociedade.

Mas a Igreja está trabalhando muito...
E deve continuar a fazê-lo. Ela precisa ajudar as famílias em dificuldades, um trabalho em saída que impõe o esforço comum.

Em Roma, cada vez mais jovens não vão à igreja, não batizam os filhos, não sabem nem mesmo fazer o sinal da cruz. Que estratégia é preciso para inverter essta tendência?

A Igreja deve sair pelas ruas, buscar as pessoas, ir às casas, visitar as famílias, ir às periferias. Não ser uma Igreja que só recebe, mas que oferece.

E os párocos não devem ficar penteando as ovelhas...
 (Risos) Obviamente. Estamos em um momento de missão há cerca de uma década. Devemos insistir.
O senhor se preocupa com a cultura da desnatalidade na Itália?

Acho que se deve trabalhar mais pelo bem comum da infância. Formar uma família é um compromisso. Às vezes, o salário não é suficiente, não se chega ao fim do mês. Tem-se medo de perder o trabalho ou de não poder mais pagar o aluguel. A política social não ajuda. A Itália tem uma taxa baixíssima de natalidade. Na Espanha é o mesmo. A França vai um pouco melhor, mas ela também é baixa. É como se a Europa tivesse se cansado de ser mãe, preferindo ser avó. Muito depende da crise econômica e não só de um desvio cultural marcado pelo egoísmo e pelo hedonismo. Outro dia, eu lia uma estatística sobre os critérios para as despesas da população em nível mundial. Depois da alimentação, do vestuário e dos medicamentos, três itens necessários, seguem a cosmética e as despesas com animais de estimação.

Os animais importam mais do que as crianças?
Trata-se de outro fenômeno de degradação cultural. Isso porque a relação afetiva com os animais é mais fácil, mais programável. Um animal não é livre, enquanto ter um filho é uma coisa complexa.

O Evangelho fala mais aos pobres ou aos ricos para convertê-los?
A pobreza está no centro do Evangelho. Não se pode entender o Evangelho sem entender a pobreza real, levando em conta que também existe uma pobreza belíssima do espírito: ser pobre diante de Deus, porque Deus enche você. O Evangelho se volta indistintamente aos pobres e aos ricos. Ele fala tanto de pobreza quanto de riqueza. De fato, não condena os ricos; no máximo as riquezas, quando se tornam objetos idolatrados. O deus dinheiro, o bezerro de ouro.

O senhor passa a imagem de ser um papa comunista, pauperista, populista. A revista The Economist, que lhe dedicou uma capa, afirma que o senhor fala como Lênin. O senhor se reconhece em tudo isso?
Eu digo apenas que os comunistas nos roubaram a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro do Evangelho. Os pobres estão no centro do Evangelho. Tomemos Mateus 25, o protocolo pelo do qual seremos julgados: tive fome, tive sede, estive na prisão, estava doente, nu. Ou olhemos para as Bem-aventuranças, outra bandeira. Os comunistas dizem que tudo isso é comunista. Sim, como não, 20 séculos depois... Então, quando eles falam, se poderia dizer a eles: mas vocês são cristãos! (risos)

Se o senhor me permite uma crítica...
Claro...

O senhor talvez fala pouco das mulheres e, quando fala, aborda o assunto apenas do ponto de vista da maternidade, da mulher esposa, da mulher mãe etc. Porém, as mulheres já lideram Estados, multinacionais, exércitos. Na Igreja, na sua opinião, que lugar as mulheres ocupam?

As mulheres são a coisa mais bela que Deus fez. A Igreja é mulher. Igreja é uma palavra feminina. Não se pode fazer teologia sem essa feminilidade. Sobre isso, você tem razão, não se fala o suficiente. Estou de acordo que é preciso trabalhar mais sobre a teologia da mulher. Eu já disse isso, e se está trabalhando nesse sentido.

O senhor não entrevê uma certa misoginia de fundo?
O fato é que a mulher foi tirada de uma costela... (ri com gosto). Estou brincando, é uma piada. Estou de acordo que se deve aprofundar mais a questão feminina, senão não se pode entender a própria Igreja.

Podemos esperar do senhor decisões históricas, tipo uma mulher como chefe de dicastério, não digo do clero...
(Risos) Bem, muitas vezes os padres acabam sob a autoridade das perpétuas...

Em agosto, o senhor vai para a Coreia. É a porta para a China? O senhor está apontando para a Ásia?
Vou ir à Ásia duas vezes em seis meses. À Coreia, em agosto, para encontrar os jovens asiáticos. Em janeiro, ao Sri Lanka e às Filipinas. A Igreja na Ásia é uma promessa. A Coreia representa muito, tem às suas costas uma história belíssima, por dois séculos não teve padres, e o catolicismo avançou graças aos leigos. Também houve mártires. Quanto à China, trata-se de um desafio cultural grande. Grandíssimo. E depois há o exemplo de Matteo Ricci, que fez tanto bem...
Aonde está indo a Igreja de Bergoglio?
Graças a Deus, eu não tenho nenhuma Igreja, eu sigo a Cristo. Não fundei nada. Do ponto de vista do estilo, não mudei de como eu era em Buenos Aires. Sim, talvez alguma coisinha, porque se deve, mas mudar na minha idade teria sido ridículo. Sobre o programa, ao contrário, eu sigo aquilo que os cardeais pediram durante as congregações gerais antes do conclave. Eu vou nessa direção. O Conselho dos oito cardeais, um organismo externo, nasce daí. Havia sido pedido para que ajudasse a reformar a Cúria. O que, aliás, não é fácil, porque se dá um passo, mas depois surge que é preciso fazer isto ou aquilo, e, se antes havia um dicastério, depois se tornam quatro. As minhas decisões são o resultado das reuniões pré-conclave. Não fiz nada sozinho.

Uma abordagem democrática...
Foram decisões dos cardeais. Eu não sei se é uma abordagem democrática, eu diria mais sinodal, mesmo que a palavra não seja apropriada para os cardeais.

O que o senhor deseja aos romanos pelos patronos São Pedro e São Paulo?
Que continuem sendo bravos. São tão simpáticos. Eu vejo isso nas audiências e quando vou às paróquias. Eu lhes desejo que não percam a alegria, a esperança, a confiança, apesar das dificuldades. O romanaccio [dialeto romano] também é bonito.

Wojtyla tinha aprendido a dizer: Volemose bene, damose da fa'. O senhor aprendeu algumas frases em romanesco?

Por enquanto, pouco. Campa e fa' campa'! (risos).

Festa dos Apóstolos Pedro e Paulo ; 29 de junho de 2014 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br